sexta-feira, 18 de julho de 2014

Forte Fraco Homem Sansão


Forte Fraco Homem Sansão

As lágrimas derramadas o comovia
Ele continuava a contar suas mentiras
E mesmo sabendo que confiar não podia
Entregou seu maior segredo
Talvez porque perdeu o medo
De acordar sem forças
Pensou que já a possuía
que já não poderia perde-la

Forte Fraco Homem

Perdia a sua força toda a vez que via
Uma bela mulher a chorar
Ele também a perdia
Por só em si mesmo passar a confiar
Na companhia errada insistia
E o seu controle perdia
E a força que tinha
Era só a que se braço possuía

Forte Fraco

E a cada erro que cometia
Nada em sua conduta corrigia
Até que foi pego à covardia
E pelo seu erro pagaria
Mas ai quem diria
Do seu Deus se lembraria
E um clamor lhe faria
E Deus o atenderia e seu fim chegaria

Forte

Força e Fraqueza


A força de um rótulo: Estéril
A fraqueza humana: Limitação
A força de um punho: Matar o leão
A fraqueza deste homem: Lágrimas no chão
A força da ganância: Sede pela prata
A fraqueza do forte: Seus segredos contar
A força do fraco: Lembrar de suplicar
A fraqueza do fraco: constatar-se sem forças

sexta-feira, 21 de março de 2014

Amigo


Me adiciona na sua vida
Curte me ouvir, e não só o que publiquei
Não banaliza o nome que te chamo, amigo
Preciso dos seus comentários sobre fatos tão reais que sou vivendo
E que me sinto sem respostas, sem saída
E talvez falar um pouco em trouxesse paz
Me aceita, mesmo que pareça que não posso fazer ou acrescentar nada
Você poderá se surpreender
Abre teu coração, amigo, testa sair do seu círculo
Me segue, e deixe ser seguido, não repudie a minha presença
Me adiciona na sua vida, amigo, porque está difícil andar sozinho

segunda-feira, 10 de março de 2014

Seu Chico


Tanto tempo sem histórias
Tanto tempo inerte na sorte
Seu Chico já não busca mais a novidade
O normal para um velho é um velho ser pensa ele
Na sua varanda quando pensa na vida
Nunca é o agora, sempre é lembrança
Alguns planos seus falharam
Coisas da vida
Sua senhora foi embora primeiro
Talvez sua sorte não tenha sido boa
Ou talvez não tenha visto na sorte uma nova chance
Enquanto se bater no peito um coração
Que não fora feito para estar inerte
Muito tempo sem histórias novas
Muito tempo atado por atas que facilmente falhariam
Liberte-se Chico
Liberte-se no âmbito do que só você pode fazer

Deixei a peneira cair
E o sol ardeu
Vi o que negava existir
A luz do dia, e doeu

A planta morreu
deu dó
o bicho comeu
deu um nó

Nó na garganta
o sol me fere a cabeça
a dor é tanta
é só o começo da tristeza


Dor escondida


As vezes a dor fica quietinha
Em qualquer canto, esquecida
Até que mexam com ela
Até que a memória volte

Disfarçamos bem a dor
Uma alma doente ainda pode sorrir
Viver normalmente
Apesar de estar em tratamento

Sorriso não equivale a cura
Dor não equivale a morte
Tempo não equivale a esquecimento
Perdão não equivale ao fim do tratamento

terça-feira, 16 de julho de 2013

Coloquei mais um prato a mesa


Hora do almoço
Comida feita, pego o prato
Antes uma oração
Ouço o Senhor vindo
Ao fechar os meus olhos
O convite que faltava é feito
Esteja comigo, almoce comigo
Quem diria que ainda hoje
Poderia Cear
Com o mais doce Rei
A comida é tão simples,
O convidado é tão espetacular
Que a comida já é mero instrumento
Para mais um momento
De Comunhão!
Comunhão contigo meu Provedor e Rei!